terça-feira, 31 de outubro de 2017

Prestação do crédito da casa cai, mas só para alguns

O seu crédito à habitação está indexado às Euribor a seis ou 12 meses e revê a prestação no próximo mês? Então prepare-se, porque vai ter boas notícias. Os contratos que usam estes dois indexantes, revistos em novembro, vão beneficiar de um novo alívio de encargos, que recuam para um novo mínimo histórico. Menos sorte, terão as famílias cujos créditos têm como referência a Euribor a três meses, já que nesses casos, a prestação aumenta apesar de muito pouco.

Assumindo o cenário de um crédito no valor de 100 mil euros, a 30 anos, e com um spread de 1%, o valor da prestação mensal aumenta em quatro cêntimos (0,01%), para se fixar nos 306,75 euros, para o caso de quem tem o empréstimo associado à Euribor a três meses. Trata-se de um agravamento muito ligeiro (0,01% ou quatro cêntimos), mas que representa uma nova realidade para essas famílias que, desde a revisão de julho de 2014 não viam os seus encargos com a prestação da casa aumentarem.

Este será o segundo grupo de famílias que usam o indexante a três meses como referência no seu empréstimo da casa a verem encarecer os seus encargos com prestações. Foi o que aconteceu com quem reviu a prestação da casa no início de outubro, as primeiras famílias a serem afetadas por uma subida após três anos consecutivos de quebras nos encargos mensais.

Já quem tiver os seus empréstimos associados às Euribor a seis e 12 meses vão ver as respetivas despesas com a prestação registarem uma nova descida. Assumindo o mesmo cenário base, quem usa o indexante a seis meses vê a prestação fixar-se na revisão de novembro nos 309,21 euros. Ou seja, menos 0,4% face ou 1,25 euros a menos, em comparação com a prestação fixada há seis meses.

No caso dos empréstimos associados à Euribor a 12 meses, a taxa de referência mais utilizada atualmente pelos bancos nos créditos de taxa variável, a prestação volta a baixar. A partir de novembro e durante um ano estará fixada nos 313,44 euros, 1,6% ou 5,04 euros, aquém do que se passou ao longo do último ano.


BCE reduz estímulos, mas juros devem continuar baixos

Apesar do avanço ligeiro dos encargos de quem tem crédito indexado à Euribor a três meses, não há sinais que apontem para um agravamento dos encargos com prestações. A expectativa é de que as Euribor se mantenham em níveis baixos ainda durante algum tempo.

Aliás, os últimos dados sobre a evolução destes indicadores reforçam isso mesmo. Nesta segunda-feira, a Euribor a três meses manteve-se fixada no mínimo histórico de -0,332%, pela quarta sessão consecutiva. O mesmo aconteceu com o indexante nos restantes dois indexantes: a seis meses recuou para os -0,276%, enquanto a 12 meses desceu até aos -0,185%.

Este rumo dos juros surge apesar de o Banco Central europeu ter dado o pontapé de saída para a retirada dos estímulos monetários na Zona Euro, ao cortar para metade — 30 mil milhões de euros — o montante mínimo de compras mensais de dívida pública a partir de janeiro do próximo ano, mas simultaneamente estendeu esse programa pelo menos até setembro de 2018 e não deu sinais de querer mexer nos juros de referência. A taxa de juro diretora na Zona Euro encontra-se fixada no mínimo histórico de 0% desde março de 2016.

O mercado também não sinaliza uma inversão de juros nem tão cedo. De acordo com a evolução dos futuros para a Euribor a três meses, tudo aponta para que esse indexante se mantenha negativo até março de 2020.
 
Fonte: Eco.pt

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Prestação da casa vai continuar baixa até final de 2019

descida
As taxas de juro vão continuar inalteradas pelo menos até 2019, de acordo com o Banco Central Europeu (BCE). Significa isso que as Euribor deverão permanecer em níveis negativos durante os próximos dois anos. Uma boa notícia, portanto, para as famílias portuguesas, que vão continuar a pagar prestações mais baixas no crédito à habitação.

As taxas de juro vão manter-se nestes níveis “por um longo período de tempo, e bem para lá do horizonte de compras líquidas de ativos”, revelou o BCE, após a reunião desta quinta-feira (dia 26 de outubro).

A economista europeia da Capital Economics, Jessica Hinds, acredita que a manutenção dos atuais níveis “bem para lá” do período de compra de ativos deverá reduzir o número de investidores a antecipar uma subida de juros em dezembro de 2018. “Com o BCE a deixar a porta aberta a comprar ativos além de setembro de 2018, há um claro risco de que a primeira subida aconteça depois da nossa atual previsão de março de 2019”, escreveu a economista, citada pelo Negócios.

A Euribor a seis meses, que serve de indexante em mais de metade dos financiamentos para a compra de casa em Portugal, ficou esta quarta-feira (dia 25 de outubro) inalterada pela décima quarta vez consecutiva, nos -0,274% (-0,275 % é o valor mais baixo de sempre). O mesmo aconteceu com a taxa a três meses, que se manteve nos -0,331%

Fonte: Idealista News

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Fica a saber tudo sobre os spreads do crédito à habitação em Portugal

Gtres

Estás a pensar pedir dinheiro emprestado ao banco para comprar casa? Então já deves ter ouvido falar dos spreads do crédito à habitação. Sabes o que são e que influência podem ter na prestação? Explicamos-te tudo sobre este assunto neste artigo preparado para o idealista/news pela plataforma ComparaJá.pt, que fez uma análise do mercado e elaborou um ranking das diferentes instituições de acordo com o spread mínimo oferecido.
Mas, antes de mais, importa esclarecer o que é o spread. E, depois de o dar a conhecer, saber também que “truques” existem para conseguir um spread (ou uma prestação mensal) mais baixo. Vamos a isso.

O que é o spread?

Sabias que, de acordo com o último Inquérito à Literacia Financeira da população portuguesa (2015) do Banco de Portugal, 21,4% dos portugueses não sabia o que era o spread? Sendo esta uma das medidas principais no crédito à habitação importa elucidar os leitores sobre a mesma.
Este indicador é uma componente da própria taxa de juro que, sendo medido em percentagem, varia de caso para caso. Ou seja, o banco negoceia-o diretamente com o cliente. E o que é então o spread? É nada mais, nada menos que a margem de lucro do banco no contrato de crédito à habitação. Quando a ele se soma o indexante (a Euribor), consegue-se a taxa de juro que se aplica ao empréstimo.

Como está a oferta no mercado português?

Nesta análise compararam-se as instituições presentes em Portugal que oferecem crédito à habitação. Teve-se em atenção os spreads mínimos oferecidos, assim como as condições exigidas para se aceder a essas respetivas taxas. A tabela em baixo agrega o resultado da análise em questão.
ComparaJá.pt
Mas atenção: para aferir os verdadeiros custos do empréstimo para a compra de casa é essencial olhar-se para além do spread. Deve atentar-se na Taxa Anual Efetiva Revista (TAER).
Isto porque, como resultado dos custos mais elevados com comissões de processamento e/ou seguros, muitas vezes a prestação mensal de um banco com spread mais baixo pode até ser superior à de outro em que este indicador seja mais reduzido. Nesse sentido, na altura de contratar o crédito à habitação, é à TAER – reflete todos os custos do empréstimo – que tens de olhar.

Podes transferir o crédito ou negociar o seguro de vida

Por fim, partilhamos ainda duas sugestões para quem já tem um empréstimo em andamento e deseja reduzir a sua prestação. Ambas envolvem analisar o mercado e perceber as ofertas do mesmo.
As duas soluções são as seguintes: renegociar (e possivelmente escolher outra instituição) o seguro de vida associado ao crédito à habitação ou transferir o crédito por inteiro.
No que diz respeito ao primeiro caso, já é possível – de acordo com a legislação vigente– trocar de seguro de vida a qualquer momento durante o contrato. Isso pode levar a poupanças significativas, uma vez que o seguro de vida normalmente é um componente considerável do custo do crédito. Mas há sempre um senão: normalmente a instituição tem o seguro de vida numa das seguradoras do grupo e, se decidires transferir o seguro, o spread do empréstimo pode ser agravado.
A transferência do crédito à habitação na totalidade também pode ser feita a qualquer altura. No entanto, há sempre uma comissão a pagar para dar seguimento à mesma. Este valor está estabelecido num máximo de 0,5% do capital que é reembolsado nos contratos com taxa de juro variável e num máximo de 2% do capital nos contratos com taxa de juro fixa. Porém, nem sempre é o cliente que tem de pagar esta comissão, dado que há bancos (para onde é transferido o empréstimo) que se disponibilizam a pagar esta parte.
Portanto, tendo em conta estas dicas, importa começar o quanto antes a poupar no empréstimo para a compra da casa. 
fonte: Idealista News

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Crédito à habitação: taxas de juro caem, mas prestação média mantém-se

Gtres
A taxa de juro implícita no conjunto dos créditos para compra de casa em Portugal recuou em setembro, confirmando o regresso da tendência de alívio após uma ligeira subida em julho. Já a prestação média vencida manteve-se inalterada, segundo dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se nos 1,009% em setembro, valor inferior em 0,5 pontos base ao observado em agosto (1,014%)", revela o INE. Mesmo com as taxas a caírem, a prestação média paga pelos portugueses manteve-se inalterada nos 239 euros por mês. 
Mais acentuada foi a quebra que se verificou nos contratos celebrados nos últimos três meses, em que "a taxa de juro para este mesmo destino de financiamento passou de 1,687% em agosto para 1,668% no mês seguinte".
Ainda assim, a prestação média vencida nesses contratos de crédito fixou-se nos 323 euros, o que corresponde a um agravamento de sete euros face ao valor registado no mês anterior. Já o capital médio em dívida, para a totalidade dos contratos, diminuiu 39 euros face ao mês anterior, para 51.521 euros, em setembro.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Crédito à Habitação: Se mudar de banco não pode deduzir no IRS

banca
Quem mudou de banco relativamente ao crédito de habitação para conseguir melhores condições vai perder o direito à dedução fiscal de IRS relativamente a este empréstimo.

Segundo avança hoje o Diário de Notícias/Dinheiro Vivo, só as famílias que contraíram empréstimo para comprar casa e o fizeram até ao final de 2011 ainda podem abater uma parcela dos juros ao IRS. De acordo com a Autoridade Tributária e Aduaneira, que, em resposta a um um pedido de informação vinculativa de um contribuinte, conclui que a transferência do crédito para outra entidade bancária "corresponde à celebração de novo contrato".

Segundo a AT: Ao verificar-se, à data actual, uma transferência do crédito à habitação para uma outra entidade bancária, o que mais não corresponde que à celebração de um novo contrato de crédito, não poderá o sujeito passivo beneficiar do disposto no artigo 78.º E (dedução de encargos com imóveis) do Código do IRS, uma vez que o mesmo ocorrerá em data posterior ao legalmente estabelecido para o efeito.

O DN adianta ainda que neste momento é possível abater ao IRS 15% do montante gasto em juros com empréstimos para compra, construção ou beneficiação de imóveis até ao limite de 296 euros. Refere ainda que 2015 foi o ano em que o número de famílias que indicaram ter despesas com a compra de casa na sua declaração do IRS foi mais baixo. "Em 2008 foram 1,1 milhões e em 2015 baixou para 1,07 milhões de agregados", acrescenta.

De realçar que nos últimos anos tem-se verificado numa diminuição da dedução dos juros do crédito à habitação, segundo o DN, para esta quebra concorrem dois factores: a perda desta isenção por parte de quem vai mudando de banco ou vendendo a casa para comprar outra e o recuo dos juros na parcela da mensalidade, por causa de as taxas estarem em mínimos históricos.
 
Fonte: Diário Imobiliário

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Prédios reabilitados ficam isentos de IMI e IMT

O Governo vai dar isenções de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e de Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT) aos proprietários dos prédios urbanos concluídos há mais de 30 anos ou localizados em áreas de reabilitação urbana que decidam reabilitar os mesmos. A medida consta na proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), que foi entregue sexta-feira (13 de outubro) pelo Governo na Assembleia da República.
Segundo a Lusa, que cita o documento, vão beneficiar destes incentivos os prédios urbanos ou frações autónomas que sejam alvo de intervenções nos termos do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana e obtenham depois uma avaliação do estado de conservação dois níveis acima do anteriormente atribuído, cumprindo ainda os requisitos de eficiência energética e de qualidade térmica previstos na lei.
Os proprietários dos imóveis estarão isentos de IMI durante três anos, a contar, inclusive, do ano de conclusão das obras de reabilitação. E mais: podem pedir uma renovação deste período por cinco anos “no caso de imóveis afetos a arrendamento para habitação permanente ou a habitação própria e permanente”. Esta prorrogação tem de ser aprovada em assembleia municipal, após proposta da câmara.
Estão também previstas duas isenções do IMT, uma delas para aquisição de imóveis destinados a reabilitação, “desde que o adquirente inicie as respetivas obras no prazo máximo de três anos a contar da data” da compra. O imposto deixa também de ser pago na primeira transmissão após o processo de reabilitação se o imóvel servir para arrendamento para habitação permanente ou, no caso de uma área de reabilitação urbana, ficar também afeto a habitação própria permanente.
O Governo quer ainda reduzir para metade as taxas da necessária avaliação do estado de conservação e tributar à taxa autónoma de 5% as mais-valias auferidas por sujeitos passivos de IRS residentes em território português, escreve a Lusa.
Para terem estes benefícios, os proprietários devem requerer o reconhecimento da reabilitação juntamente com a comunicação prévia ou com o pedido de licença de operação urbanística, cabendo ao município comunicar esse reconhecimento às Finanças.

Arrendamento jovem: Porta 65 terá mais 2,5 milhões de euros em 2018



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O programa de arrendamento jovem Porta 65 vai ter mais dinheiro no próximo ano.O Governo prevê gastar 17 milhões de euros em 2018, mais 2,5 milhões que os 14,5 orçamentados para 2017. A idade máxima dos beneficiários foi alargada, para os 35 anos, podendo estender-se até aos 37 anos, quando se trata de casais.
O reforço da verba disponível surge depois das alterações ao programa aprovadas no Parlamento, que estabeleceram, entre outros, um alargamento da idade de acesso para jovens entre os 18 e os 35 anos. Nas candidaturas de casais, porém, um dos elementos poderá ter até 37 anos.
De referir ainda que com as novas regras aumenta a percentagem da subvenção mensal a atribuir no caso de pessoas com deficiência ou incapacidade acima de 60%, bem como em situações em que há dependentes a cargo que, neste caso, pode ser acrescida em 15%. A percentagem passa para 20% caso existam dois ou mais dependentes a cargo e haverá uma majoração adicional de 10% ou 5%, respetivamente, caso o agregado jovem seja monoparental.
fonte: Idealista

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Rendas de estudantes deslocados com menos de 25 anos deduzem no IRS

rendasO valor do arrendamento a estudantes deslocados até aos 25 anos deverá passar a ser incluído nas deduções de formação e educação em sede de IRS, segundo uma proposta preliminar do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018). 

De acordo com uma proposta preliminar do OE2018 datada de 10 de outubro, que poderá ainda sofrer alterações e a que a Lusa teve acesso, podem ser consideradas naquelas deduções os montantes relativos ao “arrendamento de imóvel ou de parte de imóvel no caso de estudantes até aos 25 anos que se encontrem deslocados da residência permanente do agregado familiar”.

Atualmente, o código do IRS permite a dedução de “30% do valor suportado a título de despesas de formação e educação por qualquer membro do agregado familiar, com o limite global de 800 euros”, sendo consideradas para esta rubrica o pagamento de creches, jardim-de-infância, lactários, escolas, estabelecimentos de ensino e outros serviços de educação, bem como as despesas com manuais e livros escolares. 

Segundo esta proposta preliminar, poderá ser “dedutível a título de rendas um valor máximo de 200 euros anuais, sendo o limite global de 800 euros aumentado em 100 euros quando a diferença seja relativa a rendas”.

Ou seja, o limite global da dedução para esta categoria da despesa, de 800 euros por ano, pode subir para os 900 euros desde que o aumento se deva ao pagamento de rendas. De acordo com a versão preliminar que poderá ainda ser alterada em Conselho de Ministros, para serem consideradas, as faturas deverão conter “a indicação de que este se destina ao arrendamento de estudante deslocado”, sendo que esta dedução “não é cumulável, em relação ao mesmo imóvel, com a dedução relativa a encargos com imóveis”. 

A proposta de OE2018 será entregue na Assembleia da República na sexta-feira, dia 13 de outubro, dois dias antes do prazo limite que este ano coincide com um domingo.

Fonte: Dinheiro Vivo

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Bancos abrem a torneira do crédito à habitação

banca
A maratona do crédito à habitação parece estar ao rubro. Nenhum dos participantes – todos eles bancos portugueses – quer ficar de fora do pódio, de tal forma que estão a reunir os esforços necessários para captar um maior número de clientes interessados no empréstimo para a compra de casa. Mostramos-te as ofertas de cinco instituições financeiras que estão a disputar "esta corrida". 

O crédito à habitação está de boa saúde e recomenda-se. Pelo menos é o que dizem os números, a mostrar sinais de crescimento. A verdade é que este é um produto rentável para as instituições. Além das receitas, os bancos conseguem lucrar com todos os outros produtos que os clientes têm de subscrever caso pretendam o financiamento. De acordo com o Jornal de Negócios, os bancos voltaram a ser pró-ativos no que diz respeito à captação de clientes que queiram contrair um empréstimo para comprar casa. As ofertas são o espelho dessa proatividade e dessa “vontade” de fazer negócio.

Apresentamos-te agora as condições que, segundo a publicação, oferecem o BCP, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Novo Banco, o Santander Totta e o Montepio se optares pelas ofertas de crédito à habitação que têm à tua disposição. 

A oferta de cada banco

O Montepio, que oferece aos clientes uma redução de 50% no custo da avaliação, caso contratem financiamento até ao fim do ano. As duas principais condições da campanha do banco são a redução de 50% do custo de avaliação do imóvel que, segundo a informação disponibilizada no site, resulta numa poupança de 105 euros, e a redução até 0,7% no spread. Mas para aceder a este crédito os clientes precisam de ter um saldo de depósitos a prazo superior ou igual a 35.000 euros e subscrever cinco produtos/serviços. 

O BCP está, até ao final do ano, a oferecer prestações sem juros até seis meses. "Até 31 de dezembro de 2017, temos para si prestações sem juros, durante três ou seis meses, até ao valor máximo acumulado de dois mil euros de juros não cobrados", pode ler-se no site do banco. O prazo de seis meses apenas será aplicado em financiamentos superiores a 150.000 euros e é acessível quer aos clientes que optem pela taxa fixa quer para aqueles que escolham a taxa variável.

Já a CGD oferece 100 euros em cartão de crédito a quem optar por contratar um financiamento para a compra de casa até ao início do próximo ano. "Oferecemos 100 euros em cartão de crédito se aderir à Conta Caixa e contratar um Crédito Habitação na Caixa", refere o banco. A campanha é válida para propostas quem deem entrada de 18 de setembro a 31 de dezembro e contratadas até 31 de janeiro de 2018.

O Novo Banco, por sua vez, empresta 100% do valor do imóvel caso o cliente apresente um segundo imóvel como garantia. "Se pretende condições especiais de financiamento pode reforçar a garantia do seu empréstimo com um segundo imóvel seu ou, por exemplo, dos seus pais ou familiar próximo", escreve o banco.

No caso do Santander, a oferta centra-se na garantia de um spread mais baixo nos primeiros seis meses do ano. "Este crédito dá acesso a uma taxa de juro promocional de 1,23% nos primeiros seis meses", pode ler-se no site da instituição financeira. “Após os primeiros seis meses, será aplicada uma taxa variável que resulta da soma da média da Euribor a 12 meses ao spread”.
 
Fonte: Idealista News

Bancos emprestam mais às famílias e menos às empresas

imobiliarioAgosto é tipicamente mês de férias para os portugueses. Mas não significou uma redução do montante emprestado pelos bancos às famílias. O crédito à habitação voltou a superar os 700 milhões de euros e o crédito ao consumo também aumentou. Contudo, as novas operações de empréstimos às empresas sofreram uma quebra.

As instituições financeiras nacionais emprestaram 1.205 milhões de euros aos particulares, em Agosto. Um montante que supera os 1.173 milhões de euros concedidos um mês antes. Desde o início do ano, as novas operações de crédito às famílias ascendem a 9.181 milhões de euros.

O crédito à habitação continua a ser o principal motor destas operações, representando mais de metade do total que foi emprestado às famílias. Em Agosto, os bancos emprestaram 709 milhões de euros para a compra de casa, mais do que 683 milhões de euros concedidos um mês antes.

No acumulado dos primeiros oito meses do ano, foram emprestados 5.213 milhões de euros para a compra de casa, mais 42,4% do que no mesmo período do ano passado. Apesar deste crescimento das novas operações, o "stock" de financiamento para a compra de casa está em queda, a reflectir o grande peso das amortizações que têm sido permitidas pelas taxas de juro negativas. Ascende a 95.593 milhões de euros, o valor mais baixo desde Fevereiro de 2007.  

Também o crédito ao consumo aumentou, em Agosto. As novas operações ascenderam a 349 milhões de euros, mais do que os 328 concedidos, em Julho. No acumulado do ano, as novas operações totalizaram 2.667 milhões de euros, mais 8,7% do que nos primeiros oito meses do ano passado.

Além disso, os bancos emprestaram ainda 147 milhões de euros em crédito para outros fins, menos do que os 162 milhões de euros relativos a Julho. Ainda assim, entre Janeiro e Agosto, foram concedidos 1.301 milhões de euros, mais 2,4% do que período homólogo de 2016.

Mas, se as famílias conseguiram mais dinheiro junto da banca em Agosto, o mesmo não se pode dizer das empresas. As novas operações ascenderam a 2.045 milhões de euros, menos do que os 2.553 milhões de euros emprestados um mês antes. Trata-se do valor mais baixo desde Abril, quando foram concedidos 1.912 milhões de euros.

É nas grandes empresas que a queda de financiamento tem sido mais expressiva. As operações acima de um milhão de euros ascenderam a 796 milhões de euros, em Agosto, um mínimo desde Abril. Já as operações até um milhão de euros totalizaram 1.249 milhões de euros, o que compara com os 1.466 milhões de euros emprestados um mês antes.

No acumulado do ano, os bancos emprestaram 18.523 milhões de euros às empresas, menos 7,2% do que os 19.961 milhões de euros concedidos no mesmo período do ano passado.  
 
Fonte: Jornal de Negócios

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Isenção de IRS só para contratos de arrendamento por cinco anos

xphere
Isenção de IRS, sim, mas apenas para contratos de arrendamento que tenham uma duração de até cinco anos. O Governo de António Costa aprovou – esta quarta-feira (4 de outubro) em Conselho de Ministros – o pacote de medidas para "promover uma oferta alargada de habitação para arrendamento a custos acessíveis". A solução, integrada na Nova Geração de Políticas de Habitação, prevê que os senhorios possam usufruir de benefícios fiscais caso inscrevam os seus imóveis no novo programa de arrendamento acessível.
As primeiras notícias sobre as novas medidas avançavam que a nova solução iria abranger todos os senhorios. Sabe-se agora, no entanto, que o programa será sobretudo direcionado para as famílias mais carenciadas, para a reabilitação urbana e, também, para as famílias de jovens de classe média que enfrentam sérias dificuldades em arranjar uma casa devido à subida dos preços dos imóveis.
É para este segmento, segundo o Diário de Notícias, que se dirige o programa de arrendamento acessível, que prevê a isenção do IRS para os rendimentos obtidos através das rendas (prediais) e uma redução para metade do valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Mas para que um contrato de arrendamento possa ser elegível e beneficiar deste conjunto de incentivos, ele terá de ter uma duração de até cinco anos.
Além disso é ainda necessário que a renda praticada seja 20% inferior à renda de referência do mercado.

Rendas acessíveis custam 3,3 milhões ao Estado

O Programa de Arrendamento Acessível, que começará a ter efeitos práticos no início de 2018, vai custar aos cofres do Estado cerca de 2,3 milhões de euros em IRS, aos quais se somam os gastos com seguros e garantias, no valor de um milhão de euros. Ainda assim, no ano seguinte, a quebra de receita (em IRS) ascenderá aos 11,5 milhões, de acordo com as estimativas.
Os números em causa constam do anexo à resolução do Conselho de Ministros, a que o Jornal de Negócios teve acesso. O documento prevê ainda que seja inscrita no Orçamento do Estado para 2018 uma dotação orçamental para cobrir a previsão de custos relativa a instrumentos de redução de risco previstos no programa, nomeadamente a criação de seguros e garantias. A esse nível, será reservado um milhão de euros em 2018, um valor que subirá para cinco milhões em 2019.
Ao todo, em dois anos, o programa vai custar cerca de 19,8 milhões de euros ao Estado português.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Senhorios com rendas acessíveis vão ter isenção de IRS e diminuição do IMI

Imagem relacionadaO Governo espera ter encontrado uma das soluções para resolver o problema das rendas elevadas, através da fiscalidade, dando incentivos aos proprietários de imóveis que pratiquem preços mais baixos.
Os senhorios que coloquem as suas habitações a arrendar a preços mais baixos do que os praticados no mercado terão benefícios fiscais, como a isenção do IRS e o pagamento de apenas 50% do IMI, uma redução que pode mesmo chegar aos 100%, caso as assembleias municipais assim o decidirem, apuraram os jornais Público Negócios.
Uma renda acessível entenda-se ser aquela que pratica um valor 20% inferior ao de referência no mercado, mas, em áreas onde o preço está muito inflacionado, como é o caso de Lisboa, a redução adotada pelo município pode ser maior.
Atualmente, as rendas pagam um IRS de 28%, um valor considerado alto pelos proprietários. Então, se um senhorio cobrar menos 20% de renda mas beneficiar de uma isenção de IRS e desconto no IMI, o senhorio sai a ganhar.
Esta medida faz parte do novo “Programa de Arrendamento Acessível”, que integra a “Nova Geração de Políticas de Habitação”, que o Governo está a concluir. O documento deve ser apurado em Conselho de Ministros, ainda esta quarta-feira. Os proprietários têm de inscrever-se no programa de arrendamento acessível e que, através deste, é estabelecido com o inquilino contratos de habitação permanentes.
Nos centros urbanos, principalmente, os preços das rendes têm aumentado vertiginosamente, sendo que esta ideia pretende equilibrar o mercado e suportar famílias que já não estão no segmento da habitação social. Esta é uma resposta aos “agregados familiares em falha de mercado, incluindo, por esta via, a população de rendimentos intermédios que não consegue aceder a uma habitação adequada no mercado sem que tal implique uma sobrecarga sobre o seu orçamento familiar”, lê-se no documento a que o Negócios teve acesso.
Para além desta medida o Executivo pretende também proteger os senhorias nos casos de não pagamento das rendas por parte dos arrendatários, com a criação de um “seguro ou fundo de garantia”, cita o Negócios. Também os inquilinos vão estar protegidos caso os seus rendimentos sofrerem uma quebra súbita.
 Fonte: Jornal Economico

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Portugal eleito o “Melhor Destino Europeu”

turismo 
Portugal ganhou, pela primeira vez, o prémio de melhor destino europeu dos World Travel Awards, os "Oscar" do Turismo numa cerimónia que decorreu este sábado, em São Petersburgo, na Rússia.

Presente na cerimónia, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, comentou que receber esta distinção inédita "é uma honra e um grande orgulho" e mostra que "todo o país é um activo incrível e motivo de visita".

Para a governante, o prémio é resultado do "empenho de todos em tornar Portugal um destino turístico de excelência, com uma diversidade de oferta única e que se estende por todo o território".

"Ser o país a ganhar este prémio é um claro indício de que estamos no bom caminho, aquele que mostra a diversidade que temos para oferecer, de norte a sul, do litoral ao interior", acrescentou.

Além de Portugal, estavam nomeados para o prémio Áustria, Reino Unido, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e Turquia.

Na edição deste ano, Portugal foi o país que mais prémios recebeu, "30% do total": 37 "Óscares", mais 13 do que em 2016.

De destacar o facto, de o porto de Lisboa ter também sido eleito o "Melhor Porto de Cruzeiros da Europa", pela qualidade de serviços e pelas infraestruturas disponíveis para os turistas que visitam e fazem escala na cidade.

Os World Travel foram criados em 1993 e a selecção dos nomeados é realizada à escala mundial por milhares de profissionais do sector.


Fonte: Diário Imobiliário

Portugal: Não há casas para tanta procura – diz o El País

imoveis
Ricardo Guimarães, director do Confidencial Imobiliário, foi um dos seus interlocutores do reputado matutino espanhol. E a falta de residências para os estudantes que chegam a Lisboa ou ao Porto para tirar o seu Erasmus, foi o ponto de partida da reportagem. 

Os estudantes estrangeiros que vêm residir por um período de tempo no nosso país são algumas das principais vítimas do mercado – sublinha o matutino. É que “se na Europa a subida média dos preços no sector é de 4,5%, em Portugal atingiu os 8% no último trimestre” – refere o jornal do grupo Prisa.

 

Os organismos internacionais começam a ‘levantar o sobreolho’ esta situação – alerta o jornal, mas o sector imobiliário (nacional) refere que, à excepção de Lisboa e do Porto, a revalorização residencial está ainda abaixo dos tempos da tempos pré-crise”.

“O olho do furação está em Lisboa”, explica Ricardo Guimarães, director de Confidencial Imobiliário (CI); “mas os seus efeitos começam a sentir-se no resto do país”.

“À excepção de 15, os preços subiram nos restantes 278 municípios de Portugal continental” – refere aquele especialista.

“A revalorização dos imóveis em Lisboa foi de 24,3% este ano, no vizinho município de Oeiras foi de 13,6%; em Cascais atingiu 18,3%, enquanto na capital do Algarve, Faro, esse crescimento foi de 26,7%”, esclarece o director da publicação especializada CI.

Luís Lima, presidente da APEMIP, a associação nacional de mediadores imobiliários, também ouvido pelo jornal refere que ao contrário de outros países, o crescimento que vive o sector em Portugal não resulta da construção mas sim da reabilitação. Em 2017, apenas 14% das casas vendidas este ano são novas. Lima acrescenta que em 2017 serão vendidas cerca de 280.000 casas, face às 178.850 transacionadas em 2013. Mas o presidente da APEMIP não tem ilusões: “o mercado não vai voltar a registar o número de transacções da década anterior porque o stock imobiliário é inferior ao passado e porque o sector financeiro é hoje muito mais conservador na concessão de créditos”.

A consultora PHMS, também ouvido pelo El País, prevê que até 2022, os preços subam anualmente cerca de 5% em média a nível nacional. “A escassez da oferta para compra e para arrendamento é um dos principais factores para el aumento dos preços”, sublinha a Portuguese Housing Market Survey.
 
Fonte: Diário Imobiliário