sexta-feira, 14 de julho de 2017

Governo cria Secretaria de Estado da Habitação a pensar na classe média e nas novas gerações

Com o setor imobiliário a marcar, cada vez mais, a agenda política, mediática e dos negócios em Portugal, o Governo decidiu agora criar uma Secretaria de Estado da Habitação. O nome do governante que vai titular a pasta - que volta a existir depois de estar desaparecida desde há mais de uma década - será hoje anunciado pelo primeiro-ministro. António Costa considera que a habitação tem de ser uma área prioritária nas políticas públicas, focada nas classes médias e em especial nas novas gerações.
"No ajustamento governativo que amanhã apresentarei ao Presidente da República, está prevista a autonomização da habitação como secretaria de Estado". O anúncio foi feito esta quarta-feira, 12 de julho, pelo primeiro-ministro na sua intervenção inicial do debate do Estado da Nação no Parlamento
"A habitação tem de ser uma nova área prioritária nas políticas públicas, dirigida agora às classes médias e em especial às novas gerações, não as condenando ao endividamento ou ao abandono do centro das cidades, promovendo a oferta de habitação para arrendamento acessível", concretizou o chefe do Executivo socialista.
Com os preços de venda a subir, impulsionados por vários fatores - tais como a alta procura de investidores estrangeiros e a maior disponibilidade da banca para dar crédito à habitação, a par da melhoria económica -, e a falta de oferta de casas para arrendar a preços acessíveis a ser cada vez mais evidente, sobretudo nos centros das cidades, mas a estender-se às periferias, o Governo decidiu criar uma secretaria de Estado que se dedique por inteiro a este tema.
O fenómeno do alojamento local, em pleno crescimento e que tem aberto várias frentes de batalha, é outra das preocupações que o Governo tem, bem como a reabilitação urbana.
Atualmente a habitação está dentro do Ministério do Ambiente, sendo da responsabilidade do secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes.
"A habitação tem de ser uma nova áreaprioritária nas políticas públicas, dirigida agora às classes médias e em especial às novas gerações, não as condenando ao endividamento ou ao abandono do centro das cidades, promovendo a oferta de habitação para arrendamento acessível", concretizou António Costa, naquela que foi uma das principais novidades deixada ao país. 
fonte: Idealista News

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