quinta-feira, 16 de março de 2017

BCP recapitalizado aposta no imobiliário para crescer em 2018

Promoção imobiliária é uma forma de os bancos valorizarem os ativos em carteira devido à crise recente e beneficiarem da retoma do setor. A seguir Mais vistas IMPOSTOS IRS: As 12 mudanças mais relevantes das próximas declarações FINANÇAS PESSOAIS Está nos 30? Então estes conselhos financeiros são para si TECNOLOGIA Casaco "inteligente" da Levi's e Google vai custar cerca de 330 euros ORGANIZAÇÃO 18 maneiras de aumentar a produtividade no trabalho HOTÉIS Check-in com um robot? Os 14 hotéis mais tecnologicamente avançados do mundo Com a situação do Millennium BCP “mais sólida do que há um ano” e “normalizada”, nas palavras de Nuno Amado, presidente executivo do banco, o próximo ano ficará marcado pela aposta “no mercado imobiliário, quer na vertente de reabilitação urbana, quer na própria construção”. De acordo com o responsável, o setor estava “vedado aos bancos devido a regras europeias da Concorrência”, mas oferece “perspetivas muito positivas” ao BCP enquanto promotor imobiliário, à semelhança do que vem sendo feito pelo Montepio desde 2014. É também uma forma de valorizar os ativos detidos pelos bancos na sequência da crise mais recente. 
“Iniciamos 2017 melhor posicionados do que há um ano”, garantiu Amado, num almoço com empresários, esta quarta-feira, no Palácio do Freixo, no Porto, justificando que “o Norte é um motor de recuperação também para o BCP”. Sem querer comentar as contas da Caixa Geral de Depósitos ou do Montepio, Nuno Amado sublinhou que “o sistema financeiro português está estável, em termos gerais tem perspetivas positivas, independentemente de uma ou outra dificuldade pontuais”. Presente no almoço, o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, listou os indicadores de recuperação da economia portuguesa que comprovam que “estamos na rota do investimento internacional e os empresários portugueses estão confiantes”, apelando ao setor financeiro, público [CGD] e privado, para que “regresse à concessão de crédito que o país precisa”. 
fonte: Dinheiro Vivo

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