quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

4 perguntas que ajudam a perceber se vives para trabalhar ou se trabalhas para viver?

Esta é uma pergunta que não podes deixar de fazer. O trabalho ocupa pelo menos 1/3 do teu tempo e não podes permitir que esse investimento seja feito só “porque sim”.
O desejo de muitas pessoas é que venham a ser muito ricas para não terem de trabalhar, o que revela que para a maioria das pessoas o trabalho é um fardo difícil de suportar. São raros os trabalhadores que encaram o emprego com alegria
Numa análise mais primária basta reparares nos rostos das pessoas que se deslocam para o trabalho, seja no autocarro, comboio, metro, carro. Alguma vez pensaste sobre este fenómeno? Vais com tensão e aborrecido para o local onde investes pelo menos 1/3 do teu tempo… faz sentido?
Aqui estão enumeradas 4 perguntas que podem ajudar-te a perceber se “vives para trabalhar” ou se “trabalhas para viver”
  1. O que fazes no fim de semana?
    A forma como ocupas o tempo livre pode indicar o impacto que tem o trabalho na tua vida. As pessoas que “trabalham para viver” costumam ser pessoas que têm bem ciente o valor de cada hora do seu trabalho. Antes de gastarem dinheiro numa compra sabem exatamente quantas horas do trabalho estão a ser gastas naquela compra. Por outro lado, as pessoas que vivem para trabalhar costumam ter mais dificuldade em gastar dinheiro porque, ou não têm tempo livre que lhes permita dar uso ao seu dinheiro, ou simplesmente têm tantas preocupações na cabeça que nem fazem contas ao seu verdadeiro salário por hora. Pelo que, para estas pessoas comprar alguma coisa num centro comercial é um gesto pouco refletido, uma vez que nunca pararam para saber quanto estão a investir naquela compra. E tu sabes quanto ganhas realmente por hora?
     
  2. Como encaras uma discussão profissional?
    O trabalho gera sempre tensão. São muitas horas junto de pessoas que não escolheste ter ao teu lado e muitas vezes tens de tomar decisões que envolvem muito stress. Há alguma tendência a considerar uma crítica profissional como um ataque pessoal, mas na verdade mesmo que uma crítica possa gerar discussão, ela deve ser encarada como uma oportunidade para melhorar formas de trabalhar. Tomar as discussões profissionais como pessoais é não conseguir fazer a distinção da esfera profissional para tudo o resto da tua vida. Se queres que o trabalho seja realmente um meio para uma vida melhor, então não deixes que as críticas tomem conta do teu espírito profissional.

     
  3. Procuras o equilíbrio entre a ambição profissional e a qualidade de vida?
    Um conceito elementar das melhores políticas de recursos humanos é o “Work-life Balance”. O que esta teoria diz é que deves procurar o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal. A ambição deve estar equilibrada com valores como a saúde, família, desenvolvimento espiritual, lazer, entre outros. Não significa que não possas procurar mais formação profissional fora das horas de trabalho, aliás ler livros académicos que reciclem matérias do teu trabalho é fundamental. No entanto, deves estar capaz de avaliar o tempo que dedicas à tua formação fora do trabalho face ao tempo que estás a trabalhar outros valores que compõem a tua vida. Esta avaliação irá ajudar-te a perceber se és dos que “trabalha para viver” ou se és dos que “vive para trabalhar”.

     
  4. Deixas os problemas profissionais afetarem a forma como estás com a família
    Ninguém consegue viver a vida de forma compartimentada. Tudo o que vives em casa tem influência no trabalho e vice-versa, e isso é normal. O importante é saberes dar-lhes o devido valor. O que é mais prioritário para ti: a família ou o trabalho? É fácil aceitares que os problemas com os filhos não devem interferir no quotidiano do trabalho, mas então por que tantas vezes os problemas do trabalha interferem no quotidiano familiar? Falar no seio da família sobre os desafios profissionais é muito importante para que todos acompanhem a vida de todos. Mas as tensões, irritações, angústias, medos, nervos e todos os outros fatores de stress devem ficar à porta de casa para que a família seja força de equilíbrio do trabalho e não o contrário.

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